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Chamar o guincho é uma boa ideia, mas custa caro... |
1. Prejudica ou não?
A expressão já indica o efeito causado ao motor: tranco! Ou seja, força-se o motor a funcionar abruptamente. E daí?
Os prejuízos: O fator necessário a rotação do motor é a inserção de gasolina, ou admissão, pelo motor, que deve ser correta. Ao se forçar o motor a funcionar geralmente acontecem os seguintes efeitos:
- A corrente dentada pode saltar um ou mais dentes, desacertando o comando de válvulas e empenando as válvulas.
- Por forçar o motor a admissão de combustível aumenta, pois injeta-se mais do que o necessário devido o sistema se desregular momentaneamente.
- O excesso de combustível pode afetar o catalisador. O combustível ainda líquido restante continua pelo sistema exaustor e se acumula no catalisador causando sérios danos a esse.
- A cremalheira e a transmissão sofrem danos devido ao funcionamento brusco do motor.
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Danificar o motor pode custar muito caro. |
2. É recomendável?
Já deu para ver acima que pode ocorrer muito prejuízo e aumentar a dor de cabeça. Então não é recomendável. Mas se não há outro jeito, vai no "tranco" mesmo! Quantas pessoas não empurram seu carro... mas poucas falam, ou descobrem, que problemas no motor foram gerados - ou agravados - por forçar o motor a funcionar.
O melhor é procurar primeiro qual o problema. Veículos com injeção eletrônica por vezes cortam a injeção de gasolina - o que as vezes se resolve somente com retirar os cabos da bateria, esperar por volta de 30 minutos e colocá-los novamente. Falta de energia na bateria também deve ser levada em conta. Outras vezes podem ser problemas que ficarão piores com o "tranco". Procure saber a causa, tranco só em último caso.
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O famoso cabo de "chupeta" é um item fundamental. |
3. Conclusão
Se o veículo parou e não tem tempo de modo algum, não pode parar ali, nem tem como chamar um mecânico - porque as vezes a solução rápida será mais cara do que para e avaliar -, empurra e vai embora! Mas se dá para ser mais cuidadoso... não custa nada. Cuidado e principalmente prevenção são fundamentais.
Referências:
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